Cláudio Claro divulga seu mais recente trabalho, “Magistral”, enquanto prevê popularização do gênero para fora dos círculos evangélicos
Do Rio
Expoente da música evangélica, um dos segmentos que mais crescem no país, o carioca Cláudio Claro trabalha na divulgação dos seus dois discos mais recentes, o álbum duplo com DVD “Magistral”, com 26 canções, muitas delas regravações de seus sucessos. Paralelamente, compõe ainda mais obras que flertam até mesmo com estilos insuspeitos como a ópera-rock e prevê uma explosão de popularidade do gospel nos próximos anos. Vigésimo terceiro lançamento em 35 anos de carreira (28 no mundo religioso), o pacote foi gravado ao vivo na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, no Rio, com a participação de convidados. Mas Cláudio tem planos de expansão para outros universos.
“Quero atingir um mercado como um todo, os meios de comunicação seculares, investindo pesado na revolução do amor. Precisamos dele”, define o compositor, que, entre suas letras de inspiração religiosa, traz mensagens de superação (com citações a suas próprias lutas, como quando venceu dois cânceres) e pregação. Algumas de suas músicas - “Videira”, “Libertador”, “Pão da Vida” e “Magnificar” entre elas - são hits nos cultos e em shows de música evangélica.
VÍDEO: Cláudio Claro canta “Pão da Vida”
“Vai haver uma tremenda virada de mesa da música gospel no Brasil, é inevitável”, prevê Cláudio, que experimentou sete anos como músico profissional antes de abraçar o gospel. “A música é a menina dos meus olhos e a inspiração da minha própria vida. E o evangelho é o único instrumento de real transformação do mundo, tornando-o mais justo e nobre”, justifica o compositor, que se diz movido por ideais maiores ao criar: “inspirar a nobreza, melhorar a produtividade no trabalho, trazer alegria e sentimentos de amor ao próximo.”
Ao promover parcerias e ter suas músicas gravadas por gente do meio, como Fernanda Brum, Kleber Lucas, Israela Claro (filha dele) e Padre Jonas, além de Nelson Ned, Claro diz cumprir o mandamento de espalhar a palavra. “Toquem e cantem minhas músicas nos presídios, nos palácios, nas favelas, nas ruas, nos bares, nos restaurantes, nos hospitais…”, pede o artista, que, com “uma mochila gorda” cheia de novas criações, prevê um pacote de lançamentos para celebrar seus 30 anos de carreira gospel, em 2018.