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Arrecadação com streaming tem salto de 36% em 2021
Publicado em 12/01/2022

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Segmento ajuda a compensar perdas com shows e eventos e consolida importância do digital para a música

Do Rio

A importância do streaming para o conjunto dos valores arrecadados na gestão coletiva de direitos autorais musicais cresce ano a ano. Mas foi em 2021, ainda com o mercado impactado pela suspensão de shows e eventos, que o segmento digital mostrou sua força num momento decisivo. Com crescimento de 36% em relação a 2020, o streaming respondeu por R$ 252 milhões arrecadados. Já a distribuição contemplou 130 mil titulares em cerca de 475 bilhões de execuções processadas de streaming de música. O valor distribuído foi de R$ 58,5 milhões, um crescimento de mais de 945% nos últimos cinco anos. 

Os números estão na nova edição do relatório "O que o Brasil ouve - streaming", lançada nesta terça (11) pelo Ecad. E que apresenta também o histórico da arrecadação e distribuição de direitos autorais nesse segmento.

"Esse relatório mostra o quanto a gestão coletiva da música vem lutando pelos direitos autorais no streaming. Queremos que as questões relacionadas aos direitos autorais e valores destinados aos compositores e à classe artística possam avançar na mesma velocidade do anúncio diário de títulos de filmes, séries, álbuns e singles nos catálogos de streaming de áudio e vídeo. Já tivemos boas conquistas com as negociações feitas pelo Ecad com várias plataformas digitais que reconheceram o direito por essa remuneração. Seguiremos firmes nessa luta", disse Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad.

Esta é a quarta edição do relatório "O que o Brasil ouve", do Ecad. A primeira, em março de 2021, foi sobre a participação de mulheres na música. A segunda teve como foco o impacto da pandemia no setor de shows e eventos e saiu em setembro. A terceira foi sobre o consumo de música na última década no Brasil, com publicação em novembro passado.

LEIA MAIS: O relatório sobre o streaming na íntegra

LEIA MAIS: Isabel Amorim, do Ecad, e Marcelo Castello Branco, da UBC, comentam as perspectivas da gestão coletiva musical para 2022


 

 



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