Streaming on-demand e demais usos de canções na internet crescem 41,2% em relação a 2019 e ajudam a aliviar as perdas pela paralisação do mercado de shows e eventos
Do Rio
Num momento de paralisia do mercado de shows e eventos — sem uma perspectiva clara de retomada por ora —, o segmento de serviços digitais (streaming, transmissão simultânea de shows pela internet, retransmissão de rádios online e outros) ganha protagonismo. Em 2020, esse tipo de usos de canções somou R$ 184,5 milhões em execução pública, recorde histórico e um aumento de 41,2% em relação aos R$ 130,7 milhões de 2019. Só em dezembro passado, o valor arrecadado foi de R$ 9,1 milhões.
O bom desempenho se deve principalmente aos vários acordos que o Ecad vem celebrando com plataformas de streaming e ao aumento exponencial na base de usuários desses serviços. A distribuição dos valores referentes a essas modalidades ocorre em janeiro (internet simulcasting), fevereiro (streaming), abril (internet simulcasting), maio (streaming), junho (internet demais usos), julho (internet simulcasting), agosto (streaming), outubro (internet simulcasting), novembro (streaming) e dezembro (internet demais usos).
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Grande parte das plataformas de streaming de áudio e vídeo que operam no Brasil já é adimplente, ou seja, realiza os pagamentos pelo uso das canções regularmente. E algumas continuam em negociação.
Serviços Adimplentes
Algar Vid+
Amazon Music
Amazon Video
Apple Music
Apple TV+
Deezer
Geotv
Globoplay (Telecine Play, Gshow)
Microsoft Movies and TV
Mumo
Napster
Naradio
Netflix
Playnetwork
Resso
Spotify
Superplayer
Starmaker
Vagalume FM
YouTube
O Ecad e as associações que o compõem negociam com todas as outras em atividade no Brasil, em diferentes estágios.
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